2012-04-15
Respect my Authenticitah!
I believe the genesis of generation X is the Disco/Punk attitude: an ingrained disdain for authority. Disco and Punk kids alike, who were often the same kids, rejected the authority of self-indulgent Rock Gods and post-war politicians and social codes alike. That's why the musical god for both Disco and Punk kids is often Bowie. He rejected the idea of being a Rock divinity by constantly changing, thus avoiding the Rock pretense of holier-than-thou authenticity, which is how it establishes its authority. Bowie was interested in exploring different roles, never authenticity---which is often shitty as Chilly Gonzalez would put it. So, instead of cashing in on his authority as the Ziggy Stardust rock god, he switched to pre-Disco music for "Young Americans". Some never understood how the Ziggy character itself was a mockery of Rock stardom, and felt betrayed.
Gen Xers are like that. We find authenticity and the authority it demands to be phony. We were the first truly global generation, rejecting both the authority of nationalist politicians and the local-activism of hippies---both a form of self-aggrandizing authenticity. This is why the same punks who were behind Rock-against-racism, made Live Aid, not Woodstock. Not to establish some authentic definition of ourselves, but simply to try to achieve palpable results. Who cares if it is real? Just make it work and let me be.
I am afraid I am Gen X for ever; this Disco/Punk rejection of the authority of authenticity is deeply ingrained. That's why it is so hard for me to fall behind the "diversity" line. It is so phony, especially in academia; I reject its authenticitah and its authoritah, as those great Punk/GenX comedians would say:
Gen Xers are like that. We find authenticity and the authority it demands to be phony. We were the first truly global generation, rejecting both the authority of nationalist politicians and the local-activism of hippies---both a form of self-aggrandizing authenticity. This is why the same punks who were behind Rock-against-racism, made Live Aid, not Woodstock. Not to establish some authentic definition of ourselves, but simply to try to achieve palpable results. Who cares if it is real? Just make it work and let me be.
I am afraid I am Gen X for ever; this Disco/Punk rejection of the authority of authenticity is deeply ingrained. That's why it is so hard for me to fall behind the "diversity" line. It is so phony, especially in academia; I reject its authenticitah and its authoritah, as those great Punk/GenX comedians would say:
2012-04-14
Pode ser chato, mas é lógico
Quando o assunto é a restrição ao fumo dos cigarros, a imprensa Portuguesa perde qualquer sentido de lógica e razão. O caso mais notório é sempre o Miguel Sousa Tavares (MST). Nesta última crónica, não há vestígio de racionalismo; toda a crónica é baseada em crença, sem qualquer validade empírica ou racional. O uso das aspas para desacreditar estudos científicos, sem demonstrar porque tais estudos estão errados, é um dos exemplos de uma escrita totalmente baseada em crença. Por estas e por outras, tento aqui mostrar a lógica simples de se proibir fumar em locais fechados com crianças:
1) Ambientes com fumo são nocivos para as crianças. A evidência empírica desta asserção está plenamente provada (por exemplo). Quando se implantam proibições de fumar, incluindo a que se fez em Portugal, observa-se, mesmo na população de não-fumadores, redução de mortes, incidencia de asma, etc (fácil procurar informação a esse respeito). Negar a influência nociva de ambientes de fumo é semelhante aos evangélicos que negam a teoria da evolução.
2) Os adultos não são, por lei, autorizados a atacar fisicamente crianças, incluindo os seus próprios filhos.
3) Ora, se 1) e 2) são verdadeiros, é necessário proibir o fumo em locais fechados onde haja crianças, incluindo os carros e as casas das pessoas. Pela mesma lógica pela qual não se pode bater a crianças, mesmo dentro dos nossos carros e casas, também não se deve fumar perto de crianças em locais fechados.
Noto que eu detesto a ideia do governo ter direito de ver o que fazemos em casa ou nos nossos carros. Mas se como sociedade aceitamos que as crianças têm que ser protegidas de ataques físicos, mesmo pelos seus pais, mesmo dentro de sua casa, então a lógica e a evidência empírica obrigam a uma proibição do fumo em locais fechados onde haja crianças. Não aceitar isto denota uma contradição lógica, por mais que nos custe. Se o MST está interessado noutros poluentes (escapes de carros, lareiras, grelhadores de sardinhas), então que mostre a evidência científica da sua nocividade. Se isso for estabelecido, por mais do que crença ou opinião, então que avancem as leis para nos proteger dessas ameaças.
1) Ambientes com fumo são nocivos para as crianças. A evidência empírica desta asserção está plenamente provada (por exemplo). Quando se implantam proibições de fumar, incluindo a que se fez em Portugal, observa-se, mesmo na população de não-fumadores, redução de mortes, incidencia de asma, etc (fácil procurar informação a esse respeito). Negar a influência nociva de ambientes de fumo é semelhante aos evangélicos que negam a teoria da evolução.
2) Os adultos não são, por lei, autorizados a atacar fisicamente crianças, incluindo os seus próprios filhos.
3) Ora, se 1) e 2) são verdadeiros, é necessário proibir o fumo em locais fechados onde haja crianças, incluindo os carros e as casas das pessoas. Pela mesma lógica pela qual não se pode bater a crianças, mesmo dentro dos nossos carros e casas, também não se deve fumar perto de crianças em locais fechados.
Noto que eu detesto a ideia do governo ter direito de ver o que fazemos em casa ou nos nossos carros. Mas se como sociedade aceitamos que as crianças têm que ser protegidas de ataques físicos, mesmo pelos seus pais, mesmo dentro de sua casa, então a lógica e a evidência empírica obrigam a uma proibição do fumo em locais fechados onde haja crianças. Não aceitar isto denota uma contradição lógica, por mais que nos custe. Se o MST está interessado noutros poluentes (escapes de carros, lareiras, grelhadores de sardinhas), então que mostre a evidência científica da sua nocividade. Se isso for estabelecido, por mais do que crença ou opinião, então que avancem as leis para nos proteger dessas ameaças.
2012-04-09
theo-ilogic
The hierarchy of the Church apparently says that "women can’t be priests because Jesus only called men to be apostles". But all apostles were Jewish men---if one wants to include Paul, who was not one of the 12, we can say that all apostles were Mediterranean for the point I am making here. Doesn't it follow from their logic that non-Jewish (non-Mediterranean) men should never be ordained priests? Does that apply to German popes? If the universality of Jesus' message was taken to include all of men, not just Jewish men, why can't it extend to women? Wouldn't a Jewish woman be genetically closer to the Apostles than a German man?
2012-04-06
Mãe
Um dos albums Portugueses mais subestimados de sempre. Talvez porque isto não era Rock Português, mas sim Disco/Funk Português---o que é um pouco esquisofrénico porque é difícil combinar nostalgia e Fado com Disco/Funk. Os Pet Shop Boys não foram os primeiros a querer fazer algo tipo "Che Guevara and Debussy to a Disco Beat".
Este album é o meu acompanhamento nesta Sexta-feira Santa. Nada representa sofrimento, redenção, renascimento como a figura de Mãe; a Mãe Portuguesa.
Este album é o meu acompanhamento nesta Sexta-feira Santa. Nada representa sofrimento, redenção, renascimento como a figura de Mãe; a Mãe Portuguesa.
2012-04-05
Cidadania é para os outros, pá!
Mário Soares apanhado quase a 200 Km/h na A8 - Portugal - DN. Esta notícia confirma o que desde há muito penso ser o problema de Portugal: todos pensam que são melhores e mais importantes do que os outros. Vê-se na forma egoísta de guiar; vê-se na forma como a norma é sempre ir pelo atalho em vez de fazer o trabalho como deve ser. Depois, quando chegam ao topo, é óbvio que as leis e a famosa cidadania, não se aplicam a eles. "It’s good to be the king", lá dizia o Mel Brooks. Fico à espera da próxima série de palestras sobre cidadania, talvez proferida por grandes progressistas como Strauss-Khan e Mário Soares.