2006-02-02
Então e a Liza Minelli?
Mas Paulo, quem lhe disse que "eles" e "elas" não se podem reproduzir? Então não viu o "Brokeback Mountain"? e o "Kinsey"? Então e a Liza Minelli não nasceu?
Como diz o Gore Vidal (sim, um bocadinho antes de João Pereira Coutinho): homossexual é um adjectivo que se refere a actos, não o substantivo de uma nova "quase-especie" humana. Provavelmente existe uma determinação essencialmente genética para a preferência desses actos, mas também existe provavelmente uma propensidade genética para uma série muito grande de outros comportamentos, desde a aptidão pela matemática, até à propensidade para o vício.
Qualquer humano pode fazer matemática, viciar-se ou participar em actos sexuais variados. A ideia de que o casamento deveria ser só para pessoas com muita aptidão matemática é tão ridícula como o casamento só para pessoas que essencialmente preferem actos heterosexuais. O casamento ou união civil (o religioso cabe a cada religião), deve ser para qualquer grupo de humanos (adultos) que o entender fazer por vontade própria.
Se bem que o mais ridículo de tudo é o facto, logo à partida, de os estados se verem na necessidade de legislar sobre casamento at all!
Como diz o Gore Vidal (sim, um bocadinho antes de João Pereira Coutinho): homossexual é um adjectivo que se refere a actos, não o substantivo de uma nova "quase-especie" humana. Provavelmente existe uma determinação essencialmente genética para a preferência desses actos, mas também existe provavelmente uma propensidade genética para uma série muito grande de outros comportamentos, desde a aptidão pela matemática, até à propensidade para o vício.
Qualquer humano pode fazer matemática, viciar-se ou participar em actos sexuais variados. A ideia de que o casamento deveria ser só para pessoas com muita aptidão matemática é tão ridícula como o casamento só para pessoas que essencialmente preferem actos heterosexuais. O casamento ou união civil (o religioso cabe a cada religião), deve ser para qualquer grupo de humanos (adultos) que o entender fazer por vontade própria.
Se bem que o mais ridículo de tudo é o facto, logo à partida, de os estados se verem na necessidade de legislar sobre casamento at all!
Post a Comment