2022-11-16
The universal part is powerful
Raphaël Glucksmann's "Lettre à la génération qui va tout changer" is a very exciting read. It made me feel very connected to younger generations and the possibility of change. It also highlights how much of a losing proposition identity politics is, with its ultimate reduction of the Republic to individuals and their identities. Effective action --- and indeed the pleasure of being in a Republic, a city --- lies in the universal, not in the individual aspects of citizens. Unity is Powerful.
"'To restore the republic everywhere' is to restore every citizen to the command post in each of us. We are more than men and women, more than rich and poor, more than believers or atheists, more than Christians or Muslims, more than black or white, more than heterosexual or homosexual, more than individual persons: we are citizens. There is a universal part of us that fades away when we don't cultivate it, when we don't regularly make the effort to get out of ourselves".
The Style Council - Walls Come Tumbling Down (Live Aid)
"'To restore the republic everywhere' is to restore every citizen to the command post in each of us. We are more than men and women, more than rich and poor, more than believers or atheists, more than Christians or Muslims, more than black or white, more than heterosexual or homosexual, more than individual persons: we are citizens. There is a universal part of us that fades away when we don't cultivate it, when we don't regularly make the effort to get out of ourselves".
The Style Council - Walls Come Tumbling Down (Live Aid)
Labels: #Citizenship, #politics, #Republic, #Unity, #universality
Antirracismo seria desconstruir a raça. Meu nome é Gal!
O antirracismo não é extremo oposto do racismo, mas a maioria das suas vertentes em vez de desconstruirem, perpetuam as bases do racismo colonialista num ciclo Nietzschiano deprimente. Os movimentos antiracistas normalmente usam as mesmas categorias herdadas do colonialismo para definir pessoas. Podem até vestir essas mesmas categorias na linguagem da política identitária, mas não as destroem, antes pelo contrário. Por exemplo, o conceito de "pessoa racializada" não é mais do que o conceito racista e colonialista de alguém que não é branco puro (um conceito muito nefasto especialmente no colonialismo britânico e holandês, mas não só.) Um verdadeiro antirracismo iria contra a própria noção de raça, deixando para trás de uma vez por todas conceitos colonialistas como Africa ser negra e a Europa ser branca, africanos serem negros, europeus brancos, ou haverem pessoas brancas e outras "racializadas/manchadas". Esses conceitos não existiam nas épocas clássicas e medievais. Está na altura de nos libertar-mos dos nacionalismos e racismos que só apareceram com o nascimento de estados modernos. Para este debate é importante não esquecer que conceito de raça é social, quase nada biológico. Por isso, por um lado é muitíssimo importante porque a nossa vida é social, mas por outro lado, em última análise, é uma escolha individual e social continuar a usar e focar a luta pela igualdade de todos no conceito de raça---especialmente baseada na re-etiquetagem das divisões racistas criadas pelo colonialismo.
P.S. Meu nome é Gal! Viva o tropicalismo, verdadeira antropofagia de libertação, onde todas as raças são devoradas até à irrelevancia. Bullworth said it best.
P.S. Meu nome é Gal! Viva o tropicalismo, verdadeira antropofagia de libertação, onde todas as raças são devoradas até à irrelevancia. Bullworth said it best.