2022-11-16
Antirracismo seria desconstruir a raça. Meu nome é Gal!
O antirracismo não é extremo oposto do racismo, mas a maioria das suas vertentes em vez de desconstruirem, perpetuam as bases do racismo colonialista num ciclo Nietzschiano deprimente. Os movimentos antiracistas normalmente usam as mesmas categorias herdadas do colonialismo para definir pessoas. Podem até vestir essas mesmas categorias na linguagem da política identitária, mas não as destroem, antes pelo contrário. Por exemplo, o conceito de "pessoa racializada" não é mais do que o conceito racista e colonialista de alguém que não é branco puro (um conceito muito nefasto especialmente no colonialismo britânico e holandês, mas não só.) Um verdadeiro antirracismo iria contra a própria noção de raça, deixando para trás de uma vez por todas conceitos colonialistas como Africa ser negra e a Europa ser branca, africanos serem negros, europeus brancos, ou haverem pessoas brancas e outras "racializadas/manchadas". Esses conceitos não existiam nas épocas clássicas e medievais. Está na altura de nos libertar-mos dos nacionalismos e racismos que só apareceram com o nascimento de estados modernos. Para este debate é importante não esquecer que conceito de raça é social, quase nada biológico. Por isso, por um lado é muitíssimo importante porque a nossa vida é social, mas por outro lado, em última análise, é uma escolha individual e social continuar a usar e focar a luta pela igualdade de todos no conceito de raça---especialmente baseada na re-etiquetagem das divisões racistas criadas pelo colonialismo.
P.S. Meu nome é Gal! Viva o tropicalismo, verdadeira antropofagia de libertação, onde todas as raças são devoradas até à irrelevancia. Bullworth said it best.
P.S. Meu nome é Gal! Viva o tropicalismo, verdadeira antropofagia de libertação, onde todas as raças são devoradas até à irrelevancia. Bullworth said it best.
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