2009-04-25

 

Corpo em movimento on a warm saturday soundtrack

O meu irmão deu-me um DVD cheio de músicas Portuguesas que inclui uma colecção enorme de CDs de Amália Rodrigues. Apaixonei-me (entre outras) pelo "Meu amor meu amor (Meu Limão de Amargura)" de Ary dos Santos (letra em baixo). Nada se pode escrever depois de tal poema, por isso simplesmente junto apenas uma banda sonora para este fantástico sábado de 25 de Abril. The latest tracks on my player: some good body and soul movement for a magnificent, hot saturday afternoon.

[Track listing removed here but updated in subsequent post. I keep the latest tracks on rotation in my player at Imeem.]


Meu amor meu amor
Meu corpo em movimento
Minha voz à procura
Do seu próprio lamento

Meu limão de amargura, Meu punhal a crescer,
Nós parámos o tempo, Não sabemos morrer
E nascemos nascemos
Do nosso entristecer.

Meu amor meu amor
Meu pássaro cinzento
A chorar a lonjura
Do nosso afastamento.

Meu amor meu amor
Meu nó de sofrimento
Minha mó de ternura
Minha nau de tormento:

Este mar não tem cura

Este céu não tem ar
Nós parámos o vento
Não sabemos nadar
E morremos morremos
Devagar devagar

"Meu amor meu amor (Meu Limão de Amargura) (YouTube Video of Amália Rodrigues live in 1973)

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2009-04-17

 

Prolonged Gratification Award: Savage

Continuing with my award tradition of Albums/CDs I never tire of, here is my favorite Eurythmics Album: Savage. An electronic feminist break-up-fest concept album (see the video album version), which manages to end on a bright note (see "Brand New Day" below). I still don't understand why "Beethoven (I Love to Listen To)" works so well---especially at high volume like I always listen it to.





Eurythmics - Beethoven (I Love To Listen To)


Eurythmics - Savage


Eurythmics - Brand New Day


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2009-04-16

 

Non-sheep thinkers of the world unite!

I am enjoying Roger Cohen more and more! He is an interesting character with his blend of NY and France: a very useful blend of NY Jewish smarts with the savoir faire and demand for dignity that the French are so keen on:

"We’re not going to get out of a crisis into which we were led, sheep-like, without thinking for ourselves. We’re not going to get out of this crisis without realizing we’re all in this together. We’re not going to get out of this crisis with petty regulations standing in the way of common sense and solidarity. We’re not going to get out of this crisis with post-9/11 fear governing our actions rather than some more generous humanity. We’re not going to get out of this crisis without being grown-ups."

Perfect! and shame on Delta too!

Full article @ NYTimes.com




2009-04-11

 

Afrofuturism

If this stuff doesn't make you dance, there's something wrong with you! Another great King Britt catch for Five Six Media. I love this stuff!










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2009-04-09

 

Regret

My biggest regret so far in 2009 is not having flown to London to see this concert yesterday. A One off performance of the ABC1982 classic album "The Lexicon of Love", in its entirety. This special concert at the Royal Albert Hall was backed by the BBC Concert Orchestra conducted by musician and composer Anne Dudley (who was the keyboard player and arranger on The Lexicon of Love and member of The Art of Noise) and introduced by producer Trevor Horn (the guy in the suit on the right).

Cherry Hinton Blues posted a very nice description of the event.

You can also get the recorded broadcast on BBC2.






Thanks to Goodgrr for posting these!


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2009-04-07

 

O bem chamado e o despartilhado, or why this town ain't big enough for both of us




Para se viver entre dois continentes é necessário saber sorrir (à maneira de uma criança nua, como na letra de António em cima). Se é verdade que nosso nome só em Portugal é bem chamado, e lá fora deturpado, também é verdade que é em Portugal que a expressão total da nossa identidade é espartilhada. Uma das pessoas que mais admiro pela capacidade de viver nesta identidade em estéreo que é a L(USA)andia é o meu caro Onésimo Teotónio Almeida---ver, por exemplo, Livro-me do Desassossego.

Recentemente, estava eu num jantar em Lisboa, muito agradável especialmente por ter o Onésimo sentado a meu lado, onde estava também uma individualidade política que comentava como o Onésimo tinha já um sotaque americanizado... Quem vive fora como nós recebe frequentemente esse juízo (ou preconceito) quando aterra em Lisboa. Não adianta explicar, como no caso do Onésimo, que o sotaque é na realidade Açoriano, ou que ele o consegue manipular de uma forma absolutamente brilhante (é um prazer ouvi-lo na sua versão Brasileira). Não, em Lisboa há apenas um único sotaque aceitável: o de Lisboa. Tudo o resto é Estrangeiro. Aliás quantas vezes oiço na rádio Portuguesa (na última vez num podcast da Prova Oral) como as pessoas odeiam ler em Português do Brasil ou não gostam do sotaque de Angola ou do Minho. Enfim, é preciso estar fora para perceber que tudo isso são ninharias e que ser Português é muito maior que tudo isso. Ser Português é muito maior do que Lisboa, que sendo uma cidade fantástica ainda gosta de se espartilhar num provincianismo frustrante.

Por falar em identidade estéreo, lembro-me de António Variações, algures entre Nova Iorque e o Minho. Lembro-me também dos Humanos que o adaptaram de uma forma brilhante. Principalmente a justaposição (em baixo) do This Town Ain't Big Enough For Both Of Us dos The Sparks, com O Corpo é que Paga do António. Realmente, nenhuma cidade, nem Lisboa, é suficiente para os dois "eus" de quem vive na L(USA)andia: o bem chamado e o despartilhado. Claro que esta dualidade cultural também tem uma repercussão na dualidade mente-corpo, daí a justaposição dos Humanos ser não só brilhante musicalmente mas também na sua semiótica.



Em baixo também o original dos Sparks—grande banda!


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2009-04-05

 

Amazing use of US tax payers money

Or one more reason why I am happy to have left Los Alamos...


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2009-04-01

 

Winner of Tropfest NY 2008

O Tropfest é o maior festival de curtas metragens do mundo. Comecou há 17 anos atrás em Sydney e no ano passado teve a sua primeira edição em Nova York. O vencedor do ano passado foi este filme que foi totalmente filmado com um telemóvel. O seu orçamento foi de 40 dolares (cerca de 20 euros)!



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