2005-05-30
Regras
Meu caro Zero, essa das regras dos blogueiros dá pano para mangas... Mas uma variável a ter em consideração é se um blogue é profissional ou não. Este blogue fala tanto de coisas sérias como de coisas triviais, mas uma coisa que não é é profissional. A minha escrita profissional (científica) está no meu web site oficial. O Hey City Zen! É por definição uma zona de expressão, por vezes séria, mas nunca profissional. Não tem por isso que obedecer à deontologia jornalística. Aliás a ideia é mesmo relaxar um pouco da minha escrita profissional. Este é um site muito mais low key – o numero de visitantes diários é uma ordem de magnitude abaixo do meu site profissional.
P.S. Não tenho conhecimento para saber se o Galloway é ou não um filho da mãe. Não estou aqui para o defender. Apenas gostei do que ele disse no contexto específico da citação que aqui referi. Ora, se até o Rodrigo Moita de Deus pode citar Mao Tse Tung!?
P.S. Não tenho conhecimento para saber se o Galloway é ou não um filho da mãe. Não estou aqui para o defender. Apenas gostei do que ele disse no contexto específico da citação que aqui referi. Ora, se até o Rodrigo Moita de Deus pode citar Mao Tse Tung!?
Ética Esquizofrénica
A defesa que Luciano Amaral faz à prisão de Guantamano poderia até fazer sentido se (1) aos prisioneiros fosse dado o estatuto de prisioneiro de guerra, e (2) se a prisão fosse utilizada apenas para pessoas da Al-Qaeda. Se se pode dizer que os EUA estão em guerra com uma ou mais organizações (estado-nação ou não), então os prisioneiros afiliados (i.e. belicamente activos) com essas organizações devem ser considerados prisioneiros de guerra – com tudo o que esse estatuto acarreta do ponto de vista da lei Americana e Internacional.
O grande problema desta prisão é que foi feita para estar fora da lei do país dos seus próprios criadores. Isto é, francamente, eticamente esquizofrénico. Se a existência desta prisão pudesse ser justificada, então não haveria necessidade de a meter fora da lei Americana. Os seus criadores, logo à partida, sabem muito bem que a prisão não pode ser justificada legalmente ou eticamente. Não sei porquê que pessoas como o Luciano Amaral tentam justificar o que nem os inventores desta prisão singular tentam. Além do mais, a prisão nem sequer tem valor pragmático: a inteligência acumulada parece ser muito pouco credível. Só serve para desvirtuar e desmoralizar os próprios Estados Unidos – por isso ela é tão mal vista por estas bandas.
Já agora, obrigado Rodrigo Moita de Deus por variadíssimos postes excelentes, dos quais saliento “Voto sim no referendo porque acredito que o velho conceito de estado nação ficou condenado no dia em que o Homem inventou os motores a jacto... “ .
O grande problema desta prisão é que foi feita para estar fora da lei do país dos seus próprios criadores. Isto é, francamente, eticamente esquizofrénico. Se a existência desta prisão pudesse ser justificada, então não haveria necessidade de a meter fora da lei Americana. Os seus criadores, logo à partida, sabem muito bem que a prisão não pode ser justificada legalmente ou eticamente. Não sei porquê que pessoas como o Luciano Amaral tentam justificar o que nem os inventores desta prisão singular tentam. Além do mais, a prisão nem sequer tem valor pragmático: a inteligência acumulada parece ser muito pouco credível. Só serve para desvirtuar e desmoralizar os próprios Estados Unidos – por isso ela é tão mal vista por estas bandas.
Já agora, obrigado Rodrigo Moita de Deus por variadíssimos postes excelentes, dos quais saliento “Voto sim no referendo porque acredito que o velho conceito de estado nação ficou condenado no dia em que o Homem inventou os motores a jacto... “ .
2005-05-26
Prince Quiz
OK so I just ran the Prince quiz and I am Slave Prince, this is not fair!
You scored as Slave Prince. You're the Slave Prince. You try to get your point across and often fall short. People think you're weird.
Which Prince ERA are you? created with QuizFarm.com |
Prince Augustus
Continuing my deityship series, all praise must be to Prince (in mp3). If there is a divinity that screams duality, it is him. In my Pantheon, I would say he is Baccus -- though I think he is now a born-again evangelical or a Jeovah's witness or something (???)... Hopefully that will be another symbol stage, or maybe he is having his Bob Dylan period...
Anyway, I first heard him with "I wanna be your lover" from the album Prince. Then came Dirty Mind, which was just too embarassing to look at. Prince has always been one of those guys whose image actually detracts from the music. I think it was Boy George who once remarked that Prince looked like "a dwarf who fell into a vat of pubic hair." Was that right or what? He was just very difficult to look at... Luckily, Portuguese TV at the time (79-81) did not show his videos...
Then Controversy came out, and I was really swept by the track "Do me, baby" -- yeah, yeah, I know, this is where you can plug in all the Beavis and Butthead giggles. But it is a phenomenal track and a classic album.
Everything he put out after this, until Batman that is, kept getting better and better. Lovesexy is a masterpiece, but sadly followed by the symbol/slave years. There were some Zen soulrays in Girl 6, and a great comeback with Rave Un2 The Joy Fantastic as well as Musicology. Browsing through his music store, you just wish he didn't release every single song that pops into his mind...
Anyway, Prince rules Soul Heaven -- and he rules this paradise via the body. It's all about the booty. Hey, Prince, thanks for all the City Zen! Listen to a recent mash-up of Controversy I found online.
Controversy
I just can't believe all the things people say -- Controversy
Am I black or white? Am I straight or gay? -- Controversy
Do I believe in God? Do I believe in me? -- Controversy
Controversy Controversy
I can't understand human curiosity -- Controversy
Was it good for you? Was I what you wanted me to be? -- Controversy
Do you get high? Does your daddy cry? -- Controversy
Controversy Controversy
Do I believe in God? Do I believe in me?
Some people wanna die so they can be free
(I said) Life is just a game, we're all just the same...do you wanna play?
Controversy Controversy Controversy
Controversy Controversy Controversy
Our Father, who art in Heaven, hallowed be thy name
Thy kingdom come, thy will be done on Earth as it is in Heaven
Give us this day our daily bread and forgive us our trespasses
As we forgive those who trespass against us
Lead us not into temptation but deliver us from evil
For thine is the kingdom and the power and the glory forever and ever
Controversy Controversy Controversy Controversy
Love Him, Love Him baby
Controversy Controversy Controversy
Controversy Controversy Controversy
Listen
People call me rude, I wish we were all nude
I wish there was no black and white, I wish there were no rules
(repeat 3 times)
Controversy Controversy
Do I believe in God? Do I believe in me? Let me tell ya...
Some people wanna die so they can be free
(I said) Life is just a game, we're all just the same...don't ya wanna play?
Controversy Controversy Controversy Controversy
Anyway, I first heard him with "I wanna be your lover" from the album Prince. Then came Dirty Mind, which was just too embarassing to look at. Prince has always been one of those guys whose image actually detracts from the music. I think it was Boy George who once remarked that Prince looked like "a dwarf who fell into a vat of pubic hair." Was that right or what? He was just very difficult to look at... Luckily, Portuguese TV at the time (79-81) did not show his videos...
Then Controversy came out, and I was really swept by the track "Do me, baby" -- yeah, yeah, I know, this is where you can plug in all the Beavis and Butthead giggles. But it is a phenomenal track and a classic album.
Everything he put out after this, until Batman that is, kept getting better and better. Lovesexy is a masterpiece, but sadly followed by the symbol/slave years. There were some Zen soulrays in Girl 6, and a great comeback with Rave Un2 The Joy Fantastic as well as Musicology. Browsing through his music store, you just wish he didn't release every single song that pops into his mind...
Anyway, Prince rules Soul Heaven -- and he rules this paradise via the body. It's all about the booty. Hey, Prince, thanks for all the City Zen! Listen to a recent mash-up of Controversy I found online.
Controversy
I just can't believe all the things people say -- Controversy
Am I black or white? Am I straight or gay? -- Controversy
Do I believe in God? Do I believe in me? -- Controversy
Controversy Controversy
I can't understand human curiosity -- Controversy
Was it good for you? Was I what you wanted me to be? -- Controversy
Do you get high? Does your daddy cry? -- Controversy
Controversy Controversy
Do I believe in God? Do I believe in me?
Some people wanna die so they can be free
(I said) Life is just a game, we're all just the same...do you wanna play?
Controversy Controversy Controversy
Controversy Controversy Controversy
Our Father, who art in Heaven, hallowed be thy name
Thy kingdom come, thy will be done on Earth as it is in Heaven
Give us this day our daily bread and forgive us our trespasses
As we forgive those who trespass against us
Lead us not into temptation but deliver us from evil
For thine is the kingdom and the power and the glory forever and ever
Controversy Controversy Controversy Controversy
Love Him, Love Him baby
Controversy Controversy Controversy
Controversy Controversy Controversy
Listen
People call me rude, I wish we were all nude
I wish there was no black and white, I wish there were no rules
(repeat 3 times)
Controversy Controversy
Do I believe in God? Do I believe in me? Let me tell ya...
Some people wanna die so they can be free
(I said) Life is just a game, we're all just the same...don't ya wanna play?
Controversy Controversy Controversy Controversy
2005-05-25
The Cybernetic Parrot Sausage
2005-05-24
Telenovelas e Cultural-Lag
Finalmente, via RTP Internacional, percebi a razão das telenovelas portuguesas parecerem tão artificias. Os actores esperam sempre a sua vez para falar! Fala um, depois fala o outro. Ninguém se interrompe -- nada poderia ser menos Portugês! Sempre que chego a Portugal, leva-me aí uma semana a ajustar a esta forma mais dinâmica de conversar. É uma forma de jet-lag, um cultural-lag.
P.S. Estou quase a saltar o Atlântico outra vez.
P.S. Estou quase a saltar o Atlântico outra vez.
2005-05-23
The mother of all spaceship weekends
Of course I went to see the end of the Star Wars Saga. But I am not totally crazy. To make sure all the manichean lightness of being did not make me go evangelical or something, I made a double feature out of it, and followed the force wars with the Hitchhiker's Guide to the Galaxy.
I must admit that I was never a real huge fan of the Douglas Adams' original book. It is full of memorable, witty and wonderful snippets. But the writing and the story as a whole don't quite congeal as a masterpiece. The movie is a lot like that, but who needs a masterpiece when we have an improbability engine? The sheer ironic lunacy of it all was just what the doctor ordered. It is not everyday one gets to see a humpback whale crash into a planet, or even a depressed robot.
Meanwhile, in a very different galaxy, I have to say that I actually enjoyed watching Darth Vader come through as the born-again evil sith. More so because Hayden Christensen is so joyfully bad:
"...that Jedi master of woodenness: Hayden Christensen, the flatliner to end all flatliners. As an actor Christensen must show the terrible embryo of future wickedness within himself. And how does he do this? By tilting his head down, looking up through lowered brows and giving the unmistakable impression that he is very, very cross. If Princess Diana had gone to the Dark Side, she would have looked a lot like this." Peter Bradshaw in The guardian. (Obrigado Dr. Evil)
I also truly enjoyed the CGI odyssey. I totally succumbed to what the movie is all about: a sensorial ride followed by consumption of mass quantities of merchandise. I was able to give my son all the nifty little toys I wished I had during the first go round of this campy saga in the late 70's. Yes, lightsaber and all. It took me almost 30 years and a family to get the toys I always wanted. I am sure it is not a coincidence that Lucas waited all this long for this prequel set of episodes. I can't be the only dad indulging this toy fantasy...The force is with the Empire of LucasTM (Obrigado 2 Dr. Evil)
Interestingly, both movies are a throwback to the 1970s. I wonder if those who did not experience the European bureaucracy of those days, especially the British kind, can completely appreciate the hitchhiker's guide? Oh well, who cares, hop on the beam and have some fun. From Malcovich channeling Elton John to Deep Thought, unless you have absolutely no patience for nihilistic irony, you are bound to have a laugh -- and it will only cost you the movie ticket.
I must admit that I was never a real huge fan of the Douglas Adams' original book. It is full of memorable, witty and wonderful snippets. But the writing and the story as a whole don't quite congeal as a masterpiece. The movie is a lot like that, but who needs a masterpiece when we have an improbability engine? The sheer ironic lunacy of it all was just what the doctor ordered. It is not everyday one gets to see a humpback whale crash into a planet, or even a depressed robot.
Meanwhile, in a very different galaxy, I have to say that I actually enjoyed watching Darth Vader come through as the born-again evil sith. More so because Hayden Christensen is so joyfully bad:
"...that Jedi master of woodenness: Hayden Christensen, the flatliner to end all flatliners. As an actor Christensen must show the terrible embryo of future wickedness within himself. And how does he do this? By tilting his head down, looking up through lowered brows and giving the unmistakable impression that he is very, very cross. If Princess Diana had gone to the Dark Side, she would have looked a lot like this." Peter Bradshaw in The guardian. (Obrigado Dr. Evil)
I also truly enjoyed the CGI odyssey. I totally succumbed to what the movie is all about: a sensorial ride followed by consumption of mass quantities of merchandise. I was able to give my son all the nifty little toys I wished I had during the first go round of this campy saga in the late 70's. Yes, lightsaber and all. It took me almost 30 years and a family to get the toys I always wanted. I am sure it is not a coincidence that Lucas waited all this long for this prequel set of episodes. I can't be the only dad indulging this toy fantasy...The force is with the Empire of LucasTM (Obrigado 2 Dr. Evil)
Interestingly, both movies are a throwback to the 1970s. I wonder if those who did not experience the European bureaucracy of those days, especially the British kind, can completely appreciate the hitchhiker's guide? Oh well, who cares, hop on the beam and have some fun. From Malcovich channeling Elton John to Deep Thought, unless you have absolutely no patience for nihilistic irony, you are bound to have a laugh -- and it will only cost you the movie ticket.
15 Minutos Comunistas
O Zero tem razão quando diz que os políticos devem juntar ponderação e noção dos limites à liberdade de opinião. Galloway, claro está, falha nesses critérios. A bem da verdade, não quis aqui dar a entender que ele seria um modelo político a seguir. Mas convenhamos que até os comunistas, incluindo os britânicos (que eu saiba as duas coisas não são incompatíveis), podem ter os seus 15 minutos de fama – merecida!
Duas razões me levaram a gostar da intervenção do Galloway que referenciei: (1) porque o que ele disse sobre a Guerra do Iraque (no excerto em causa) é verdade e (2) porque o senador Coleman, pelo seu papel nesta fantochada da investigação do programa oil for food, mereceu os tabefes. Como qualquer cambalacho internacional que se preze, o escândalo envolve muito mais do que a ONU e a França. A investigação do painel do senador Coleman foi montada apenas para o mercado eleitor americano. Mais um dos smoke screens a que esta administração já nos habituou. Veja-se aliás a forma como atacam a Newsweek por publicar, sem certeza absoluta, coisas que todos concordamos que provavelmente se fazem, e para as quais há até bastante evidência já acumulada.
Duas razões me levaram a gostar da intervenção do Galloway que referenciei: (1) porque o que ele disse sobre a Guerra do Iraque (no excerto em causa) é verdade e (2) porque o senador Coleman, pelo seu papel nesta fantochada da investigação do programa oil for food, mereceu os tabefes. Como qualquer cambalacho internacional que se preze, o escândalo envolve muito mais do que a ONU e a França. A investigação do painel do senador Coleman foi montada apenas para o mercado eleitor americano. Mais um dos smoke screens a que esta administração já nos habituou. Veja-se aliás a forma como atacam a Newsweek por publicar, sem certeza absoluta, coisas que todos concordamos que provavelmente se fazem, e para as quais há até bastante evidência já acumulada.
2005-05-19
Selecção de conveniência
Os literalistas bíblicos afinal até usam uma selecção naturalmente humana: a selecção por conveniência. Por exemplo: no Levítico actos homossexuais são proibidos, mas também é proibido aos deficientes físicos e visuais ir à Igreja. Qualquer pessoa com um defeito (mesmo usar óculos) não pode participar em serviços religiosos ou na comunidade religiosa. É proibido fazer a barba ou usar tatuagens. As mulheres não podem usar a cor vermelha. É proibido comer lagosta ou camarão, ou mesmo tocar em qualquer coisa feita com pele de porco, etc, etc.
É o próprio Jesus que derruba o Levítico como lei absoluta, ao trocar o “olho por olho” pelo “dar a outra face” do Novo Testamento -- mostrando ao mesmo tempo que as escrituras carecem de interpretação. É absolutamente fantástico ver-se os fundamentalistas evangélicos, 2000 anos depois de Jesus, usar o Levítico para impor normas morais. Mesmo os barbeados, com óculos e que jogam futebol....
É o próprio Jesus que derruba o Levítico como lei absoluta, ao trocar o “olho por olho” pelo “dar a outra face” do Novo Testamento -- mostrando ao mesmo tempo que as escrituras carecem de interpretação. É absolutamente fantástico ver-se os fundamentalistas evangélicos, 2000 anos depois de Jesus, usar o Levítico para impor normas morais. Mesmo os barbeados, com óculos e que jogam futebol....
Pack of Lies
"I told the world that Iraq, contrary to your claims, did not have weapons of mass destruction. I told the world, contrary to your claims, that Iraq had no connection to al-Qaida. I told the world, contrary to your claims, that Iraq had no connection to the atrocity on 9/11, 2001. I told the world, contrary to your claims, that the Iraqi people would resist a British and American invasion of their country and that the fall of Baghdad would not be the beginning of the end, but merely the end of the beginning.
"Senator, in everything I said about Iraq, I turned out to be right and you turned out to be wrong. And 100,000 people paid with their lives -- 1,600 of them American soldiers sent to their deaths on a pack of lies, 15,000 of them wounded, many of them disabled forever on a pack of lies."
George Galloway bitch-slapping Senator Norman Coleman in the U.S. Senate, as only a British man can. Watch the video.
"Senator, in everything I said about Iraq, I turned out to be right and you turned out to be wrong. And 100,000 people paid with their lives -- 1,600 of them American soldiers sent to their deaths on a pack of lies, 15,000 of them wounded, many of them disabled forever on a pack of lies."
George Galloway bitch-slapping Senator Norman Coleman in the U.S. Senate, as only a British man can. Watch the video.
2005-05-18
Evolution is a bitch!
Steven Pinker's Op-Ed is absolutely brilliant:
"What is evolutionarily adaptive and what is morally justifiable have little to do with each other."
Besides, so many biological traits are really just along for the ride that any discussion of morality based on natural order ends up in fallacy.
I would say that evolution is a bitch, and creationists are beeeatches!
"What is evolutionarily adaptive and what is morally justifiable have little to do with each other."
Besides, so many biological traits are really just along for the ride that any discussion of morality based on natural order ends up in fallacy.
I would say that evolution is a bitch, and creationists are beeeatches!
Eu Também
Boa Achtung! Não podia concordar mais! Até ao Unforgetable Fire, não conseguia suportar os complexos messianicos do Bono -- cá para mim o Brian Eno é um grande neurologista que terá dado ao Bono o anti-psicótico acertado.
O trio Achtung Baby/Zooropa/Pop funciona mais ou menos como a trilogia de Berlin de Bowie -- mas ao contrário. Enquanto Bowie ficou Low key com Eno, o Bono ficou mais irónico e a partir-se em duvidas. Desde o Until the End of the World, escrito na voz de Judas até ao Wake up dead Man vai uma viagem brilhante, para quem partiu a pensar que era a segunda vinda do Messias.
Suponho que agora estão no seu periodo Never Let me Down, mas ainda há esperança que voltem à razão com um Outside... E não é toda a gente que pode ser comparada com a divindade!
P.S. O programa de radio da Zoo TV tour.
O trio Achtung Baby/Zooropa/Pop funciona mais ou menos como a trilogia de Berlin de Bowie -- mas ao contrário. Enquanto Bowie ficou Low key com Eno, o Bono ficou mais irónico e a partir-se em duvidas. Desde o Until the End of the World, escrito na voz de Judas até ao Wake up dead Man vai uma viagem brilhante, para quem partiu a pensar que era a segunda vinda do Messias.
Suponho que agora estão no seu periodo Never Let me Down, mas ainda há esperança que voltem à razão com um Outside... E não é toda a gente que pode ser comparada com a divindade!
P.S. O programa de radio da Zoo TV tour.
2005-05-16
Classe Zen
Diz o Tulius que “nas questões de fé, o ónus da explicação cai sobre o ateu. Se o efeito placebo está demonstrado cientificamente, coisa que geralmente excita o ateu de sobremaneira, por que razão não aceita ele o grande placebo da alma e insiste em permanecer na sala de espera com a cabeça a latejar?”
Aparentemente, o efeito placebo funciona apenas de uma forma localizada e pouco duradoura – pelo menos em questões de fé em Deus. No domingo passado, o NYTimes lançou uma série de artigos muito interessantes sobre o conceito de classe social nos Estados Unidos. Aparentemente, 79% da classe mais pobre acredita que a fé em Deus é muito importante, contra 54% da classe mais abastada. Já o inverso se observa para a saúde e esperança de vida destas classes: por exemplo, só 18% da classe mais pobre pensa que a sua saúde é excelente, contra os 55% da classe mais rica.
Parece que o efeito placebo da fé não é assim tão forte como isso. Eu diria que os ateis não estão exactamente na sala com a cabeça a latejar. Talvez a cabeça esteja a doer, mas mais por a usarem neste Mundo. A selecção natural é uma cabra, funciona aqui mesmo, na carne e no osso. Está-se nas tintas se fulano acredita nisto ou naquilo. Dá pró menino e prá menina, pró ateu e pró o fiel.
Já a selecção divina virá depois da carne –- para quem acredita. Mas lá diria o São Aquinas, a revelação e razão são coisas separadas. Também muitas filosofias orientais insistem que a fé é para a velhice. Primeiro, há que nos preocuparmos com a razão, com a ordem natural; enfim, arranjar os meios e saúde para um dia mais tarde nos preocuparmos com o Zen –- principalmente depois de termos assegurado mais uma geração à dita cuja cabra.
Para aqueles ainda no estágio natural, ateis ou racionalistas dependendo do ponto de vista, há pelo menos o placebo do Zen instantâneo da música e da arte. Pequenos, maravilhosos raios de Zen que nos lembram que provavelmente os nossos dias de agnóstico estão contados –- quem sabe?
Aparentemente, o efeito placebo funciona apenas de uma forma localizada e pouco duradoura – pelo menos em questões de fé em Deus. No domingo passado, o NYTimes lançou uma série de artigos muito interessantes sobre o conceito de classe social nos Estados Unidos. Aparentemente, 79% da classe mais pobre acredita que a fé em Deus é muito importante, contra 54% da classe mais abastada. Já o inverso se observa para a saúde e esperança de vida destas classes: por exemplo, só 18% da classe mais pobre pensa que a sua saúde é excelente, contra os 55% da classe mais rica.
Parece que o efeito placebo da fé não é assim tão forte como isso. Eu diria que os ateis não estão exactamente na sala com a cabeça a latejar. Talvez a cabeça esteja a doer, mas mais por a usarem neste Mundo. A selecção natural é uma cabra, funciona aqui mesmo, na carne e no osso. Está-se nas tintas se fulano acredita nisto ou naquilo. Dá pró menino e prá menina, pró ateu e pró o fiel.
Já a selecção divina virá depois da carne –- para quem acredita. Mas lá diria o São Aquinas, a revelação e razão são coisas separadas. Também muitas filosofias orientais insistem que a fé é para a velhice. Primeiro, há que nos preocuparmos com a razão, com a ordem natural; enfim, arranjar os meios e saúde para um dia mais tarde nos preocuparmos com o Zen –- principalmente depois de termos assegurado mais uma geração à dita cuja cabra.
Para aqueles ainda no estágio natural, ateis ou racionalistas dependendo do ponto de vista, há pelo menos o placebo do Zen instantâneo da música e da arte. Pequenos, maravilhosos raios de Zen que nos lembram que provavelmente os nossos dias de agnóstico estão contados –- quem sabe?
2005-05-12
Cyborgs, naturalmente
O Henrique Raposo, em perseguição de Habermas num xadrez de personagens da filosofia política onde não entro, fala de progressistas e tecnologia. De progessistas não sei muito, mas de tecnologia vou sabendo algumas coisas. O que aqui vou escrever, é de alguma maneira um resumo de algo que já escrevi sobre tecnologia.
Henrique Raposo diz:
“...a verdadeira esquerda actual (a verdadeira esquerda progressista) actua sobre uma causa essencial: "sociedade de informação". [...] John Gray apurou na perfeição esta predisposição epistemológica: os modernos julgam que a tecnologia ajuda a transformar o Homem (nunca os homens) num ser mais inteligente e cordial. Por outras palavras, confundem "Técnica" com "Conhecimento" e "Ética".”
Mas tecnologia, conhecimento, informação e ética são de facto, se não conceitos inseparáveis, pelo menos de tal modo interligados que a sua separação é apenas possível em contextos específicos ou feita de forma superficial.
A história da humanidade é a história da tecnologia. Outros animais utilizam ferramentas, mas só os humanos incorporam (mesmo num sentido físico e cognitivo) ferramentas em todos as facetas da vida. O conhecimento não está apenas no nosso cérebro; está também distribuído pelos ambientes e ferramentas (tecnologia) que fabricamos.
Um exemplo muito usado pelo Andy Clark é o do relógio de pulso. Quando perguntamos a uma pessoa: “tem horas?” Em geral, a pessoa responde que sim mesmo antes de ter visto o relógio. Isto é, incorporou a ferramenta (o relógio) no seu próprio corpo. Apesar de não saber realmente as horas no seu cérbero, sabe que o seu corpo contém uma ferramenta (o relógio), sempre acessível que lhe dá essa informação.
De facto, o relógio (e muitas outras ferramentas) transformaram-nos profundamente (ver o livro do Andy Clark “Natural Born Cyborgs”): na cognição, na organização da sociedade e mesmo na ética. Antes dos relógios serem tão acessíveis, o nosso conceito de tempo e a nossa organização de tarefas diárias era muito diferente -- bem como a nossa própria ética de trabalho. Pode-se até dizer que a revolução industrial foi possível apenas com a estandardização temporal que os relógios mecânicos possibilitaram.
Agora vejamos como as novas tecnologias de informação nos estão a alterar a cognição. Quando nos habituarmos a ferramentas que tornam a Internet permanentemente acessível e portável, por exemplo o Google SMS, não está mesmo aí o dia em que se o Henrique me pergunta “sabe do Habermas?”, eu responderei, correctamente, que sim -- mesmo sem nunca ter ouvido o nome? Tal como a informação do tempo vem do meu relógio, todo o conhecimento da Internet estará acessível permanentemente –- como uma memória guardada no meu próprio cérbero.
Por sermos assim, tão naturalmente Cyborgs, é que a ligação entre técnica, conhecimento e ética, não é apenas uma confusão progressista. O que é uma grande fantasia (Cartesiana, diria eu) é pensar-se que o conhecimento e ética são independentes da nossa tecnologia e a sua interacção com os nossos corpos. Nós fabricamos a tecnologia, mas a tecnologia também nos fabrica.
Eu sei que isto é chato para o pessoal que gosta de contar os livros que tem nas estantes, mas também houve em tempos quem preferia relógios solares...Olhem, talvez um dia a Bomba acorde assim:
P.S. Eu até li o Habermas, diletantemente, mesmo em artigos e livros de papel.
P.S.2. Yeah, yeah, "Heidegger, Heidegger was a boozy beggar, who could think you under the table..., "
Henrique Raposo diz:
“...a verdadeira esquerda actual (a verdadeira esquerda progressista) actua sobre uma causa essencial: "sociedade de informação". [...] John Gray apurou na perfeição esta predisposição epistemológica: os modernos julgam que a tecnologia ajuda a transformar o Homem (nunca os homens) num ser mais inteligente e cordial. Por outras palavras, confundem "Técnica" com "Conhecimento" e "Ética".”
Mas tecnologia, conhecimento, informação e ética são de facto, se não conceitos inseparáveis, pelo menos de tal modo interligados que a sua separação é apenas possível em contextos específicos ou feita de forma superficial.
A história da humanidade é a história da tecnologia. Outros animais utilizam ferramentas, mas só os humanos incorporam (mesmo num sentido físico e cognitivo) ferramentas em todos as facetas da vida. O conhecimento não está apenas no nosso cérebro; está também distribuído pelos ambientes e ferramentas (tecnologia) que fabricamos.
Um exemplo muito usado pelo Andy Clark é o do relógio de pulso. Quando perguntamos a uma pessoa: “tem horas?” Em geral, a pessoa responde que sim mesmo antes de ter visto o relógio. Isto é, incorporou a ferramenta (o relógio) no seu próprio corpo. Apesar de não saber realmente as horas no seu cérbero, sabe que o seu corpo contém uma ferramenta (o relógio), sempre acessível que lhe dá essa informação.
De facto, o relógio (e muitas outras ferramentas) transformaram-nos profundamente (ver o livro do Andy Clark “Natural Born Cyborgs”): na cognição, na organização da sociedade e mesmo na ética. Antes dos relógios serem tão acessíveis, o nosso conceito de tempo e a nossa organização de tarefas diárias era muito diferente -- bem como a nossa própria ética de trabalho. Pode-se até dizer que a revolução industrial foi possível apenas com a estandardização temporal que os relógios mecânicos possibilitaram.
Agora vejamos como as novas tecnologias de informação nos estão a alterar a cognição. Quando nos habituarmos a ferramentas que tornam a Internet permanentemente acessível e portável, por exemplo o Google SMS, não está mesmo aí o dia em que se o Henrique me pergunta “sabe do Habermas?”, eu responderei, correctamente, que sim -- mesmo sem nunca ter ouvido o nome? Tal como a informação do tempo vem do meu relógio, todo o conhecimento da Internet estará acessível permanentemente –- como uma memória guardada no meu próprio cérbero.
Por sermos assim, tão naturalmente Cyborgs, é que a ligação entre técnica, conhecimento e ética, não é apenas uma confusão progressista. O que é uma grande fantasia (Cartesiana, diria eu) é pensar-se que o conhecimento e ética são independentes da nossa tecnologia e a sua interacção com os nossos corpos. Nós fabricamos a tecnologia, mas a tecnologia também nos fabrica.
Eu sei que isto é chato para o pessoal que gosta de contar os livros que tem nas estantes, mas também houve em tempos quem preferia relógios solares...Olhem, talvez um dia a Bomba acorde assim:
P.S. Eu até li o Habermas, diletantemente, mesmo em artigos e livros de papel.
P.S.2. Yeah, yeah, "Heidegger, Heidegger was a boozy beggar, who could think you under the table..., "
Damentag
Tosca is back. If Damentag Pyjama (extended version) does not make you want to feel the summer night breeze on a beatiful beach, I don't know what is wrong with you!
2005-05-11
Word b
I have been decompressing from the semester that just finished. Slowly getting back to life, I guess. I found myself so numbed out that I don't even get truly upset when I read some nice guys defending that modern conservatives in the US are all about ideas. Everybody knows that the current presidency was won over well-thought-out ideas -- more like deep thoughts from SNL...
I am sure the neocons and their think tanks have wonderfully detailed ideas and plans for taking and keeping a hold on power, but that does not in the least translate into a debate of ideas. In fact, caro Henrique, what we get is all emotion and disinformation, all the time. I really wonder if my conservative friends in Portugal would be so proud of conservatives after watching a televised "debate" with Ann Coulter -- or some such loony-right person. Hearing the logic of the "ideas" of Coulter and Co. is like being thrown into a Monty Pythonesque cascade of syllogistic fallacies -- except that thebwitch gets away.
Oh well, I guess I am just one of those liberal academics -- except my political persuasion rides the Christian Democracy and Libertarianism eigenvectors... So, to cure my end of semester numbness I did a little mixing for your pleasure. If you are into it, check out my latest E-Trash collection: Word b.
I am sure the neocons and their think tanks have wonderfully detailed ideas and plans for taking and keeping a hold on power, but that does not in the least translate into a debate of ideas. In fact, caro Henrique, what we get is all emotion and disinformation, all the time. I really wonder if my conservative friends in Portugal would be so proud of conservatives after watching a televised "debate" with Ann Coulter -- or some such loony-right person. Hearing the logic of the "ideas" of Coulter and Co. is like being thrown into a Monty Pythonesque cascade of syllogistic fallacies -- except that the
Oh well, I guess I am just one of those liberal academics -- except my political persuasion rides the Christian Democracy and Libertarianism eigenvectors... So, to cure my end of semester numbness I did a little mixing for your pleasure. If you are into it, check out my latest E-Trash collection: Word b.
2005-05-07
The gloves are off...
"An American Jesuit who is a frequent television commentator on Roman Catholic issues resigned yesterday under orders from the Vatican as editor of the Catholic magazine America because he had published articles critical of church positions, several Catholic officials in the United States said." @NYTImes
Benedict is starting his work...
Benedict is starting his work...
2005-05-05
When Smokey Sings
Can anyone be indifferent?
I first heard Smokey on his hit Being with You (Real Audio), I have to admit. To this day, I can't listen to it without wanting to get it on...
Second that Emotion is the best marriage song ever written -- it makes you happy about it even on the worst days. Though you know you gotta shop around! Even heartbreak is sweet with The Tracks of my Tears.
Check the whole Definitive Collection at Real Media.
ABC wrote a wonderful tribute "When Smokey Sings" around The Tears of a Clown and I just could not say it better:
"Debonair lullabies in melodies revealed
In deep despair on lonely nights
He knows just how you feel
The slyest rhymes - the sharpest suits
In miracles made real
Like a bird in flight on a hot sweet night
You know you’re right just to hold her tight
He soothes it right - makes it outtasite
And everything’s good in the world tonight!
When smokey sings - I hear violins
When smokey sings - I forget everything
As she’s packing her things
As she’s spreading her wings
The front door might slam
But the back door it rings
And smokey sings...he sings
Elegance in eloquence - for sale or rent or hire
Should I say - yes I match his best
Then I would be a liar
Symphonies that soothe the rage
When lovers hearts catch fire
Like a bird in flight on a hot sweet night
You know you’re right just to hold her tight
He soothes it right - makes it outtasite
And everything’s good in the world tonight!
When smokey sings - I hear violins
When smokey sings - I forget everything
As she’s packing her things
As she’s spreading her wings
Smashing the hell
With the heaven she brings
Then smokey sings...he sings
Luther croons
Sly’s the original - originator
James screams
Marvin was the only innovator
But nothing can compare
Nothing can compare
When smokey sings"
When smokey sings - I hear violins
When smokey sings - I forget everything
As she’s packing her things
As she’s spreading her wings
She threw back the ring
When smokey sings...
Smokey sings...
Smokey sings...
I first heard Smokey on his hit Being with You (Real Audio), I have to admit. To this day, I can't listen to it without wanting to get it on...
Second that Emotion is the best marriage song ever written -- it makes you happy about it even on the worst days. Though you know you gotta shop around! Even heartbreak is sweet with The Tracks of my Tears.
Check the whole Definitive Collection at Real Media.
ABC wrote a wonderful tribute "When Smokey Sings" around The Tears of a Clown and I just could not say it better:
"Debonair lullabies in melodies revealed
In deep despair on lonely nights
He knows just how you feel
The slyest rhymes - the sharpest suits
In miracles made real
Like a bird in flight on a hot sweet night
You know you’re right just to hold her tight
He soothes it right - makes it outtasite
And everything’s good in the world tonight!
When smokey sings - I hear violins
When smokey sings - I forget everything
As she’s packing her things
As she’s spreading her wings
The front door might slam
But the back door it rings
And smokey sings...he sings
Elegance in eloquence - for sale or rent or hire
Should I say - yes I match his best
Then I would be a liar
Symphonies that soothe the rage
When lovers hearts catch fire
Like a bird in flight on a hot sweet night
You know you’re right just to hold her tight
He soothes it right - makes it outtasite
And everything’s good in the world tonight!
When smokey sings - I hear violins
When smokey sings - I forget everything
As she’s packing her things
As she’s spreading her wings
Smashing the hell
With the heaven she brings
Then smokey sings...he sings
Luther croons
Sly’s the original - originator
James screams
Marvin was the only innovator
But nothing can compare
Nothing can compare
When smokey sings"
When smokey sings - I hear violins
When smokey sings - I forget everything
As she’s packing her things
As she’s spreading her wings
She threw back the ring
When smokey sings...
Smokey sings...
Smokey sings...
2005-05-04
Oprahs há muitas!
O aspecto mais triste do sistema político Português é ver-se a figura do Presidente da República ser nada mais do que um crítico da governação – como se estivesse fora do sistema governamental. Para quê ter um presidente? Não há Oprahs suficientes por aí?
O Presidente diz: «A forma de fazer urbanização em Portugal é caótica» ... «Sou muito crítico». Ora bolas! O Presidente não é pago para ser crítico, pois não? Se esse é o papel do Presidente, então que tal substituirmos a Presidência por uma rotação diária aos Blogs?
Agora a sério, apesar de concordar com a tragédia diária do IC19 e com os problemas de urbanização (como não concordar!!???), o que se espera do presidente é que os ajude a resolver. Oprahs há muitas!
O Presidente diz: «A forma de fazer urbanização em Portugal é caótica» ... «Sou muito crítico». Ora bolas! O Presidente não é pago para ser crítico, pois não? Se esse é o papel do Presidente, então que tal substituirmos a Presidência por uma rotação diária aos Blogs?
Agora a sério, apesar de concordar com a tragédia diária do IC19 e com os problemas de urbanização (como não concordar!!???), o que se espera do presidente é que os ajude a resolver. Oprahs há muitas!